sábado, 22 de outubro de 2011

MÚSICA EU COMPREI UMA CASINHA - FEITO POR GIL MINHA SOBRINHA


JOGO TRILHA DAS BORBOLETAS

Adicionar legenda






domingo, 16 de outubro de 2011

PROJETO DE LEITURA


ALUNOS FAZENDO A  ATIVIDADE DO POEMA AS BORBOLETAS

 ALUNOS COM AS SACOLINHAS QUE EU FIZ DE TNT PARA LEVAR O CADERNO DE ATIVIDADES PARA CASA


 BINGO A ARCA DE NOÉ

 MEU AVENTAL COM AS GRAVURAS DE ANIMAIS DO BINGO, EU TIRO UM ANIMAL DA ARCA E ELES ENCONTRAM O NOME NA CARTELA

FIZ ESTA COLMÉIA PARA APRESENTAR O POEMA AS ABELHAS. 
VOU COLOCAR DENTRO UM CARTÃOZINHO EM FORMA  DE UM FAVO COM UM SACHES DE MEL PARA DAR AS CRIANÇAS 



ESTE JOGO EU ENCONTRE NO PROJETOS PEDAGÓGICOS DINAMICOS http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/jogosalfa.htm

Jogo das abelhas
Objetivo: Consciência fonêmica - identificação do fonema inicial e segmentação fonêmica.
Materiais necessários: Abelhas e mãozinhas em E.V.A.
Modo de jogar: O professor sorteia uma letra e produz o som da mesma. Cada integrande da equipe ficará com uma mãozinha. O aluno que identificar a letra deverá bater na abelha com a mãozinha, ficando com a mesma caso esteja correto.
Ganha quem tiver mais abelhas.


 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Em uma das minhas visitinhas aos muitos blogs, encontrei a dica desse filme e só sosseguei hoje quando conseguir assistir. Ele é simplesmente sensacional! Chorei o tempo todo e pude trazer a memória alguns casos que conheço. Todo educador deve assistir esse filme, ele é uma mensagem sobre o nosso verdadeiro papel na formação de um novo ser humano.

Vale a pena assistir

sábado, 26 de março de 2011

PROJETO EU SOU ESPECIAL

Meu projeto

ESCOLA SEMENTE VIVA
PROFESSORA CRISTINA
PUBLICO ALVO ALUNOS DE 5 ANOS
PERIODO 21/02 A 20/04


PROJETO EU SOU ESPECIAL


JUSTIFICATIVA
Faz-se importante possibilitar as crianças o conhecimento da sua identidade socio, historica e cultural, assim como ajudá-los a aumentar sua auto estima para se sentirem parte integrante do meio em que vivem. Partindo desses pressuposto foi desenvolvido o presente projeto.

OBJETIVO GERAL
Propocionar ao educando o reconhecimento e a construçao da sua propria identidade
OBJETIVOS ESPECIFICOS
 Perceber-se como instrumento principal na construçao da sua propria historia;
 Aumentar a auto estima dos alunos;
 Identificar o proprio nome e as letras que compoe;
 Conhecer a historia do seu nome;
 Identificar os membros da sua familia;
 Reconhecer a necessidade da higiene com o corpo para ter uma boa saúde;
 Valorizar a escola e todos que nela trabalham;
 Identificar os numerais estudados;
 Desenvolver a criatividade atraves das atividades de artes;

AREAS TEMATICAS E CONTEUDOS


 Linguagem oral e escrita: Leituras de textos, entrevistas, poemas,entrevistas historia do nome e significado, textos narratrivos, transmissao de recados letra inicial do nome, identificaçao e escrita do nome

 Linguagem matematica: Calendario, numeral, tamanho, altura, medida de comprimento

 Vida e natureza – Quem eu sou, minha familia, minha casa, meus coleguinhas, a escola, meu corpo, Dia da água, Dia do circo, Dia da poesia, Semana Santa, Páscoa, Dia do livro Infantil,Dia Mundial da Saúde, Dia do Índio.

 Artes – modelagem, desenho livre, musica, criaçao de auto retrato

 Temas transversais - dia internacional da mulher, semana santa, cuidado com o corpo

AÇÕES PEDAGOGICAS

Conversa informal sobre identidade e familia,( leitura do registro em forma de adivinha);
Entrevista com a familia;
Confecção de gráfico das preferencias e da altura das crianças;
Construçao da lista dos nomes da turma;
Trabalho com cartaz de pregas;
Construçao do jogo da memoria (foto e nome);
Leitura e ilustração de poemas
Formação do nome usando alfabeto movel;
Dinamica da caixa com espelho;
Visita aos espaços escolares;
Dramatizaçao da semana santa;
Confecçao de um boneco para estudar o corpo humano;
Contar historia e assistir filmes que ajudem os alunos a aumentar a auto estima;
Ouvir e cantar musicas.

CUMINÂNCIA
Confecção de um álbum da vida da criança

AVALIAÇAO

Avaliar atraves de registros, conversa informal, dinamica, partcipaçao nas atividade, conhecimentto sobre o tema e interesse do aluno.


ANEXOS

POESIA

NOME DE GENTE
PEDRO BANDEIRA
POR QUE É QUE EU ME CHAMO ISSO
E NÃO ME CHAMO AQUILO?
POR QUE É QUE O JACARÉ
NÃO SE CHAMA CROCODILO?
EU NÃO GOSTO DO MEU NOME,
NÃO FUI EU QUEM ESCOLHEU.
PORQUE SE METEM
COM UM NOME QUE É SÓ MEU!
O NENÊ QUE VAI NASCER
VAI CHAMAR COMO O PADRINHO
VAI CHAMAR COMO O VOVÔ,
MAS NINGUÉM VAI PERGUNTAR
O QUE PENSA O COITADINHO.
FOI MEU PAI QUEM DECIDIU
QUE O MEU NOME FOSSE AQUELE.
ISSO SÓ SERIA JUSTO
SE EU ESCOLHESSE O NOME DELE!
QUANDO EU TIVER UM FILHO
NÃO VOU POR NOME NENHUM!
QUANDO ELE FOR GRANDE
ELE QUE PROCURE UM!

AS MENINA

Cecília Meireles

ARABELA
ABRIA A JANELA.

CAROLINA
ERGUIA A CORTINA.

E MARIA
OLHAVA E SORRIA:
"BOM DIA!"

ARABELA
FOI SEMPRE A MAIS BELA.

CAROLINA
A MAIS SÁBIA MENINA.

E MARIA
APENAS SORRIA:
"BOM DIA!"

PENSAREMOS EM CADA MENINA
QUE VIVIA NAQUELA JANELA;
UMA QUE SE CHAMAVA ARABELA,
OUTRA QUE SE CHAMOU CAROLINA.

MAS A NOSSA PROFUNDA SAUDADE
É MARIA, MARIA, MARIA,
QUE DIZIA COM VOZ DE AMIZADE:
"BOM DIA


CHATICE

JACARÉ,
LARGA DO MEU PÉ
DEIXA DE SER CHATO!
SE VOCÊ TEM FOME,
ENTÃO VÊ SE COME
SÓ O MEU SAPATO,
E LARGA DO MEU PÉ,
E VOLTA PRO SEU MATO,
JACARÉ
JOSÉ PAULO PAES


AS TIAS

A TIA CATARINA
CATA A LINHA

A TIA TERESA
BOTA A MESA

A TIA CEIÇÃO
AMASSA O PÃO

A TIA LELA
ESPIA A JANELA

A TIA CEMA
TEIMA QUE TEIMA

A TIA MARIA
DORME DE DIA

A TIA TININHA
FAZ ROSQUINHA

A TIA MARTA
CORTA BATATA

A TIA SALIMA
FECHA A RIMA
ELIAS JOSÉ



HISTÓRIAS


VOCÊ É ESPECIAL DE MAX LUCADO
Você é especial ( Max Lucado)

Era uma vez, um povo chamado xulingo. Os xulingos eram pequenos seres, feitos de madeira. Toda essa gente de madeira tinha sido feita por um carpinteiro chamado Eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de um morro, de onde se avistava a aldeia dos xulingos.
Cada xilungo era diferente dos outros. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros bem baixinhos. Uns usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém, tinham sido feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia.
E o dia inteiro, todos os dias, os xulingos só faziam uma coisa: colocavam adesivos uns nos outros. Cada xulingo tinha uma caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e uma caixinha com adesivos cinzentos, em forma de bola. Em toda aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após dia colando estrelas e bolas uns nos outros.
Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta brilhante, sempre ganhavam. Mas, se a madeira era áspera ou se a tinta descascava, os xulingos colocavam bolas cinzentas.
Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas.
Alguns xulingos, porém, não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas cinzentas.
Marcelino era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia. E, quando caia, os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas.

Às vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e, assim, os outros colavam mais bolinhas cinzentas nele.
Aí, quando ele tentava explicar porque tinha caído, dizia alguma coisa do jeito errado, e os xulingos colocavam mais bolinhas cinzentas nele.
Depois de algum tempo, Marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa. Tinha medo de fazer alguma bobagem, porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha .
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às outras. – Ele não é um bom xulingo.
Depois de algum tempo, Marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo:
- Eu não sou um bom xulingo.

Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não tinha nem estrelas nem bolinhas. Só madeira.

O nome dela era Lúcia.
E não era porque outros xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não ficavam.
É assim que eu quero ser, pensou Marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras pessoas.
Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia ficar assim.
- É fácil – respondeu Lúcia – todo dia, vou visitar Eli.
- Eli?
-Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele.
- Por quê?
- Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro. Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora, saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? – gritou Marcinelo. Lúcia não ouviu.
Assim Marcinelo foi para casa. sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.


- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
E decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.
Marcinelo parou.
- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou Marcinelo e o colocou sentado no banco.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. – Parece que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas? São apenas xulingos como você. O que eles pensam, não importa, Marcinelo. A única coisa que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por que? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por que eu seria importante para você?
Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse bem devagarinho:- Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.
Nunca ninguém havia olhado assim para Marcinelo – Muito menos o seu Criador. Ele nem sabia o que dizer.
- Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – Eu vim porque encontrei alguém que não tinha marcas. – Disse Marcinelo.
- Eu sei. Ela me falou sobre você.
- Por que os adesivos não colam nela?
O criador dos xulingos falou bem mansinho:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os adesivos só colam se você deixar que colem.
- O quê?
- Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu amor, menos vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me visitar todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim.
- Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão.
- Lembre-se – disse Eli quando o xulingo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E eu não cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se importa comigo.
E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.
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SE LIGUE EM VOCÊ
( LUIZ ANTONIO GASPARETTO)
Postado por Romelia Dolores Menezes de Oliveira às Quarta-feira, Setembro 17, 2008

Existe uma luzinha no seu peito. Uma luz que os olhos não vêem.
Mas quando ela está acesa, a gente sente. Pois é ela que causa os nossos sentimentos.

Quando você a acende, aparecem sentimentos bons em seu peito. Tudo fica mais bonito e gostoso. Ela faz você se sentir alegre.

Quando você a apaga, aparecem sentimentos maus. Tudo fica mais feio e dolorido. Sem ela, você se sente triste.

Quando está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir. Ela também sai pelos olhos, fazendo-os brilhar.

Ela sai pelo peito, fazendo-nos amar, e pelos braços, fazendo-nos abraçar.
Sai também pelas mãos, fazendo-nos caprichar em tudo.
Sai, finalmente, pelo corpo inteiro, fazendo-nos dançar.

NÓS SÓ SOMOS FELIZES QUANDO ELA ESTÁ ACESA!

Ela se acende quando você pensa positivo. E você pensa positivo quando ela se acende. Ela brilha quando você faz carinho nas plantas, nos animais e nas pessoas. Também quando sua mãe lhe dá um presente ou quando você come um doce gostoso.

Ela brilha mais ainda quando você dá um pedaço do seu doce para seu amigo.

Mas, muitas vezes nós deixamos nossa luzinha se apagar.
Quando ela se apaga, você sente medo.
O medo aparece quando você pensa que uma coisa ruim pode acontecer com você ou com alguém de quem você gosta.
Quando você tem coragem, a luzinha volta a se acender.

Coragem é o nome do sentimento que acontece quando você acredita que só coisas boas podem ocorrer com você e com os outros


MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:¬
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele petume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:¬
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...


O SAPO E A FLOR...
Marlene B. Cerviglieri

Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam várias famílias de animais.
Desde insetos e até mesmos leões com suas leoas e filhotes.Todos cuidavam de suas vidas e da comida também. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam sempre brincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa.Os pássaros regiam a orquestra, pois entre tantos gritinhos, urros e barulhos dos bichos parecia mesmo uma grande orquestra.
Estava um dia o sapo tomando seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra.Logo abriu seus olhinhos procurando quem com ele estaria falando!
Eis que vê uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas...
Assim estava dizendo ela: - Nossa que coisa mais feia! Nunca vi um bicho tão feio!
- Que boca tão grande, que pele tão grossa...
- Parece até uma pedra, aí parada, sem valor nenhum.
- Ainda bem que sou formosa, colorida e até perfumada.
- Que triste seria ser um sapo!!!
O sapo que tudo ouvia ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava:
- Que linda flor, tão perfumada, que cores lindas, alegra a floresta!
Mas a flor agora havia se mostrado dizendo tudo aquilo do sapo.
De repente surge o gafanhoto saltitante e vê a flor, mas não o sapo.
A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frágil caule.
- Meu Deus, que faço agora?
Vocês sabem que o gafanhoto gosta de comer as pétalas de qualquer flor que encontre, e ela seria assim sua sobremesa...
O sapo, quietinho, quietinho, não se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... o alcançou com sua língua.
A flor que já se havia fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente não acreditando no que havia acontecido.
Mas dona árvore que desde o início a tudo assistia, falou muito energicamente e brava lá do seu canto:
- Pois é dona flor, veja como as aparências enganam.Tenho certeza que a senhora gostaria mais do elegante e magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido tão mau com a senhora!
Às vezes pensamos e dizemos coisas sobre nossos semelhantes que não são verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, sabe por que?
- Não - dizia a flor ainda tremendo de susto.
- Todos nos somos diferentes, de formas diferentes, e até pensamos diferente.
- Você sabe que existem também outras formas de se falar?
- Não. Não sabia - disse a flor espantada com a sabedoria da árvore.
- Pois então minha pequena, da próxima vez que for falar de alguém, pense antes, pois este alguém poderia ser você.
- Agora agradeça ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez, e também conte aos outros o que aprendeu aqui hoje.
Com sua vozinha fraca a flor disse ao sapo:
- Meu amigo, você é, realmente, amigo. Agradeço-lhe ter me salvado do gafanhoto e prometo que nunca mais falarei de ninguém.
- Aprendi a lição e dona árvore me ensinou também.
Todos os bichos que estavam assistindo bateram palmas.
E assim amiguinhos, aqui fica a lição: somos todos iguais.


MÚSICAS
Deus me fez uma pessoa importante
E sem nenhuma igual
Deus me fez uma pessoa importante e muito especial
VOCÊ É ESPECILA
(ALINE BARROS)
Você é especial, não existe outro igual
Deus criou você assim, diferente de mim (2 vezes)
o seu cabelo, a cor da sua pele, o tamanho do pé
altura, peso, medidas, braço, perna e barriga
bem assim como é...
você foi criado, foi separado
pra servir a Deus do jeito que você é...
insubstituível. você é incrível! só precisa ter fé.
por isso, um apelido não será ouvido se ele for uma gozação,
mas será atendido se for um carinho do seu coração
você é especial, não existe outro igual
Deus criou você assim, diferente de mim (2 vezes)
o seu nariz, boca, sobrancelha, queixo, testa e orelha
a cor dos seus olhos, ele não ensaiou, tudo fez de primeira

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011